Segundo a Defesa Civil, 330 mil pessoas já sofrem com os impactos da estiagem severa que atingem o estado e isola comunidades no interior. Estado também registra recorde de incêndios.
Por g1 AM
Todos os 62 municípios do Amazonas estão em emergência ambiental devido à estiagem severa e aumento de focos de incêndio na região. Segundo a Defesa Civil, 330 mil pessoas já sofrem com os impactos da seca que atinge o estado e isola comunidades no interior.
Além da estiagem severa, o Amazonas enfrenta uma alta de queimadas. Na última quinta-feira (12), foram registrados 900 focos em um único dia, conforme dados da plataforma BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Amazonas também registrou o pior mês de agosto em relação a queimadas dos últimos 26 anos, o que criou “ondas de fumaça” que encobriram a capital Manaus e outros municípios por dias. Parte dessa fumaça também chegou a outras regiões do país nas últimas semanas, incluindo Centro-Oeste e até o Sul.
Veja, abaixo, fotos que mostram a dimensão da crise ambiental que o estado vive:
Moradores transportam água potável de Humaitá para a comunidade de Paraizinho, ao longo do rio Madeira, um afluente do rio Amazonas, durante a estação seca no Amazonas, em 8 de setembro de 2024. — Foto: Edmar Barros/AP
Um homem atravessa a fumaça de incêndios florestais perto do rio Madeira durante a estação seca em Humaitá, no Amazonas, em 7 de setembro de 2024. — Foto: Edmar Barros/AP
Em Humaitá, ribeirinhos carregam galões de água, nos bancos de areia do rio Madeira, para levar à região isolada da comunidade de Paraizinho, durante a pior seca do rio na história, em 8 de setembro de 2024. — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Moradores observam o Rio Madeira durante a estação seca em Humaitá, no Amazonas, no dia 7 de setembro de 2024. — Foto: Edmar Barros/AP
Vista de drone mostra bancos de areia devido à pior seca da história que afeta o rio Madeira em Humaitá (AM), em 4 de setembro de 2024. — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Vista de drone da devastação de um incêndio florestal na Amazônia, numa área da Rodovia Transamazônica, a BR-230, em Lábrea (AM) em 4 de setembro de 2024. — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Vista da devastação causada por um incêndio florestal em uma área da Rodovia Transamazônica, a BR-230 em Lábrea (AM), em 4 de setembro de 2024. — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Vista de uma fazenda próxima a um incêndio florestal em uma área da Rodovia Transamazônica, a BR-230 em Lábrea (AM), em 4 de setembro de 2024. — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Vista de drone mostra um incêndio em Humaitá (AM) em 8 de setembro de 2024. — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Vista aérea de um incêndio ilegal às margens da BR-230 perto da cidade de Lábrea (AM), em 4 de setembro de 2024. — Foto: Michael Dantas/AFP
O agricultor Reis Santo Vieira, 69 anos, conversa ao lado de uma canoa no leito seco do rio Madeira, na comunidade Paraizinho, em Humaitá (AM) em 7 de setembro de 2024. — Foto: Michael Dantas/AFP
Vista aérea de um incêndio ilegal às margens da BR-230 (Rodovia Transamazônica), perto da cidade de Lábrea (AM). — Foto: Michael Dantas/AFP
Pessoas carregam água potável ao longo de um banco de areia do rio Madeira na comunidade Paraizinho, em Humaitá (AM), em 7 de setembro de 2024. — Foto: Michael Dantas/AFP
Fumaça de incêndios florestais enche o ar ao longo da ponte Jornalista Phelippe Daou sobre o rio Negro em Manaus, em 27 de agosto de 2024. — Foto: Edmar Barros/AP
Ribeirinhos carregam galões de água enquanto atravessam bancos de areia do rio Madeira até a comunidade Paraizinho, em meio à pior seca da história. Humaitá, Amazonas. — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Casas flutuantes ficaram encalhadas no leito do Igarapé do Xidamirim, cujo nível da água baixou drasticamente devido à seca em Tefé, no Amazonas. Foto de 20 de agosto de 2024 — Foto: Bruno Kelly/Reuters
Fumaça encobre a capital Manaus em 27 de agosto de 2024 — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Tefé, no interior do Amazonas, também está situação de emergência devido à seca — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
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