Assim foi no ano passado.
BNC Amazonas
Setores de navegação, estivadores, agro do Centro-Oeste e Rondônia redobraram as atenções quanto à seca no rio Amazonas, o maior do mundo.
É que o pior, tratado como previsão, vai se tornando realidade.
Isso, porque, desde a semana passada o rio começou a descer 2 centímetros ao dia. Trabalhadores acostumados ao fenômeno já observam que a vazante pode chegar a 3 centímetros/dia.
Se isso vier a acontecer, em dez dias, o nível do Amazonas irá se equiparar ao processo de seca de 2023, quando se registrou a maior descida de todos os tempos.
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Impacto geral
Ainda que a preocupação, hoje, esteja localizada em segmentos que trabalham e dependem do rio, a vazante terá impacto geral na economia do Estado. Assim foi no ano passado.
Basta lembrar que, em 2023, cidades e comunidades rurais do Amazonas ficaram isoladas. Grandes fábricas do Polo Industrial da Zona Franca de Manaus pararam suas linhas de produção.
Muitas empresas anteciparam as férias coletivas de seus operários. A economia esfriou. Fonte de impostos (receitas) para o estado, as companhias deixaram de gerar riqueza.