Algumas regiões do Brasil ficarão muito quentes e inabitáveis / Foto de Guilma Mori Ruiz/Pexels
As altas temperaturas, que insistem em subir mesmo com a chegada do inverno, são alertas diários de que o aquecimento global é uma realidade. E uma nova pesquisa divulgada pela NASA dá conta do que está por vir nos próximos 50 anos: regiões inabitáveis espalhadas pelo mundo.
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O último estudo da agência espacial americana sobre o assunto, baseado em dados de satélite, aponta o que pode ser o futuro da humanidade. Como alerta, a NASA mostra quais são as cinco regiões mais perigosas e propensas a passarem por esta tragédia, mas a reportagem do Diário do Litoral já adianta: o Brasil está entre elas.
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Confira:
Sul da Ásia: principalmente o Paquistão, já está sofrendo com o aquecimento global. Algumas áreas subtropicais em países no sul da Ásia ultrapassaram o limite crítico do índice de bulbo úmido nos últimos 15 anos. O cenário é preocupante: o estudo indica que estas condições podem piorar, se espalhar para outros países, colocando milhões de pessoas em risco.
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Golfo Pérsico: esta região pode ficar inabitável pela combinação entre o calor extremo e alta umidade. Os países localizados nesta região do planeta já enfrentam ondas de calor extremo e longos períodos de seca, com uma previsão de piora deste estado nas próximas décadas.
Costas do Mar Vermelho: As costas do Mar Vermelho podem experimentar condições semelhantes ao Golfo Pérsico, com índices de bulbo úmido que ultrapassam o limite tolerável para os seres humanos. Por lá, os efeitos do aquecimento global já são perceptíveis.
Leste da China: os índices de bulbo úmido ficarão superiores à 35°C em um futuro breve, ameaçando a saúde e a vida das pessoas. Grandes cidades como Xangai e Pequim podem se tornar inabitáveis, o que não só seria um desastre ambiental como também geraria um impacto profundo na economia global.
Regiões do Brasil: os brasileiros não devem escapar dos efeitos do aquecimento global. Por aqui, até 2070, certas regiões ficarão sem condições de habitação por conta do aumento da temperatura e da umidade. Entre elas, a região amazônica e cidades do centro do País.
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