Envolvidos no assassinato da vereadora eram ouvidos no momento do sinistro.
Durante audiência do caso Marielle Franco, na segunda-feira (21), o juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, Airton Vieira, precisou deixar o Supremo Tribunal Federal (STF) às pressas devido a um incêndio na sala do anexo 2, onde ele estava.
Felizmente, ninguém se feriu, mas o fogo destruiu completamente a sala, obrigando a sua interdição.
O advogado Márcio Gesteira Palma, que representa um dos réus, solicitou mais tempo para conversar com seu cliente, preso em Porto Velho, durante a audiência na sala virtual. Após a audiência, ele comentou que a sala virtual permaneceu online quando percebeu que o STF tinha pegado fogo.
O juiz Airton relatou que, em meio à correria para sair do local, deixou a sala virtual aberta.
O Corpo de Bombeiros realizou na terça-feira (22) uma vistoria na sala onde ocorreu o incêndio na noite anterior. O laudo sobre o incidente, que preliminarmente indica um curto-circuito como causa, será enviado à Corte em até 30 dias.
Veja como ficou o local:
Seis funcionários que inalaram fumaça receberam atendimento no local, mas não precisaram de hospitalização. A área já foi liberada para limpeza e reformas.
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As audiências, que começaram na segunda-feira, visam ouvir cinco réus acusados de planejar o assassinato de Marielle e Anderson Gomes em 2018.
Já foram ouvidos o deputado Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, que continua seu interrogatório. Outras réus, incluindo policiais, também devem ser ouvidas nos próximos dias.
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Foto: divulgação/CBMDF