Segundo os investigadores, o clube é considerado como potencial vítima.
Por Fantástico
Uma série de endereços na cidade de São Paulo estariam ligados a empresas que, segundo a polícia, formam um esquema de lavagem de dinheiro com detalhes revelados no contrato de patrocínio do Corinthians.
Em janeiro, a VaideBet assinou um acordo com o Corinthians, seriam R$ 360 milhões divididos em três anos. Até o fim de maio, o clube recebeu R$ 66 milhões em 50 pagamentos diferentes. Entretanto, a VaideBet rompeu o contrato depois que descobriu onde foi parar parte do dinheiro pago pelo clube como comissão à agência que ajudou a fechar o negócio.
“Neste contrato de fato consta a Rede Social Media Design como intermediadora. Nós consideramos o clube como uma potencial vítima”, explicou o delegado da Polícia Civil – SP, Thiago Correia.
Empresa de fachada
Em março, o Corinthians fez dois depósitos de R$ 700 mil para a Rede Social Media Design. O dono dela é Alex Fernando André, conhecido com Alex Cassundé. Ele trabalhou na campanha de Augusto Melo à presidência do clube. Depois de receber esses pagamentos, a Rede Social Media Design realizou duas transferências para a conta de uma outra empresa, a Neoway Soluções Integradas.