18/12/2024
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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acompanho do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. — Foto: MATEUS BONOMI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em um almoço por volta do meio-dia desta quarta-feira (18) para tratar de um cronograma de votação do pacote de corte de gastos no Senado. O encontro será na Residência Oficial do Senado.
Também estarão presentes o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e líderes governo no Senado como o senador Randolfe Rodrigues (PT-AL) e senador Jaques Wagner (PT-BA).
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Pacote de Corte de gastos entra em votação de temas polêmicos
O objetivo do encontro é analisar como vai ser a votação do pacote de corte de gastos, que está sendo analisado pela Câmara, e “forçar” uma mobilização dos senadores na quinta (19) e na sexta (20).
🔎Se não conseguirem votar tudo nesses dois dias, não está descartada a possibilidade de votação no sábado (21).
O argumento dos líderes do governo é que o orçamento de 2025 só poderá ser votado depois de uma definição sobre a proposta que estabelece limite para o salário mínimo — que impacta o próprio orçamento.
Limite para o salário mínimo
Pela fórmula que está em vigor atualmente, o salário mínimo subiria dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.527,71 a partir de janeiro do ano que vem, com pagamento em fevereiro. Com o arredondamento do valor, avançaria para R$ 1.528.
Entretanto, de acordo com a proposta de corte de gastos anunciada no fim de novembro, que ainda tem de ser aprovada pelo Congresso para ter validade, o governo quer limitar o crescimento do salário mínimo. Se contar com o aval do Legislativo, a alta real do salário mínimo, ou seja, acima da inflação, seria limitada a 2,5%.
Com isso, o salário mínimo subiria não para R$ 1.527,71, mas sim para R$ 1.517,34. Com o arredondamento do valor, subiria para R$ 1.517. Ou seja, haveria uma perda de R$ 11 por mês em 2025 para os trabalhadores, aposentados e pensionistas, além de mais R$ 11 para quem tem direito ao décimo terceiro salário.
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Por Gerson Camarotti, g1 e GloboNews — Brasíia