O repórter investigativo Roberto Cabrini solicitou e obteve autorização para realizar uma reportagem com Ademar Farias Cardoso Neto e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe de Djidja Cardoso, que foi encontrada morta em 28 de maio de 2024, vítima de overdose provocada pelo uso excessivo de cetamina, uma substância anestésica.
O Tribunal de Justiça do Amazonas autorizou, na última quinta-feira (29), a realização de entrevistas jornalísticas com os acusados Ademar Farias Cardoso Neto e Cleusimar Cardoso, envolvidos em um processo por tráfico de drogas. A decisão foi proferida pelo juiz Celso Souza de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas da Comarca de Manaus, atendendo a um pedido da defesa dos acusados.
De acordo com a decisão, o objetivo da autorização é promover transparência no caso e informar a população sobre os riscos relacionados às substâncias entorpecentes. O Ministério Público se manifestou favorável ao pedido, reconhecendo o interesse público na cobertura do caso.
Outro ponto importante da decisão foi a retirada do sigilo processual. O juiz Celso Souza de Paula determinou que, com a proximidade da audiência de instrução e julgamento, marcada para o dia 4 de setembro de 2024, não há mais necessidade de manter o processo em sigilo, liberando-o para o conhecimento público.