Brasil critica Israel por invasão de base da ONU no Líbano e pede fim das hostilidades

O Itamaraty defende a missão de paz da Unifil. (Foto: Instagram)
O Itamaraty defende a missão de paz da Unifil. (Foto: Instagram)
O governo brasileiro pede a cessação imediata das hostilidades. (Foto: Instagram)
O governo brasileiro pede a cessação imediata das hostilidades. (Foto: Instagram)

O governo brasileiro, por meio de nota oficial do Itamaraty, condenou nesta segunda-feira (14) a invasão de uma base da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), realizada por Israel no domingo (13). O comunicado destacou que ataques contra missões de paz e instalações da ONU violam o Direito Internacional e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Como participante histórico de missões de paz, o Brasil ressaltou seu repúdio às “violações sistemáticas” observadas recentemente na região. A nota também expressou desaprovação ao pedido do governo israelense para a retirada da Unifil, após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusar a força de paz de servir de “escudo humano” para o Hezbollah.

A ONU relatou que tanques israelenses derrubaram o portão de uma base da Unifil no sul do Líbano. Após a invasão, explosões próximas à instalação geraram fumaça, causando mal-estar aos funcionários. O Exército de Israel, no entanto, afirmou que suas tropas estavam recuando sob fogo intenso do Hezbollah e que não houve intenção de atacar a base da ONU.

O Itamaraty reiterou a urgência da cessação das hostilidades e o respeito às missões de paz. A Itália, França e Espanha, que contribuem com tropas para a Unifil, também condenaram as ações de Israel, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, reafirmou que ataques a soldados da paz podem ser considerados crimes de guerra.

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