Bolsonaro pode ser implicado em investigação de plano para matar Lula? 3 perguntas sem resposta sobre o caso

Braga Netto fala ao microfone ao lado de Bolsonaro
O general Braga Netto foi ministro e candidato a vice de Jair Bolsonaro

Crédito,Presidência da RepúblicaLegenda da foto,O general Braga Netto foi ministro e candidato a vice de Jair BolsonaroArticle information

  • Author,Mariana Schreiber
  • Role,Da BBC News Brasil em Brasília
  • 21 novembro 2024, 05:25 -03Atualizado Há 2 horas

A operação da Polícia Federal que revelou um suposto plano para assassinar Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes e dar um golpe de Estado no Brasil em 2022 ainda tem pontos a serem esclarecidos.

Uma das questões centrais é por que as investigações não levaram à prisão do ex-ministro da Casa Civil Braga Netto, que disputou a eleição de 2022 como candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro.

Segundo a investigação, o general teria participado dos planos golpistas, inclusive realizado uma reunião sobre o tema em sua residência em Brasília.

A operação levou a outras cinco prisões, na terça-feira (19/11), de agentes que teriam operacionalizado a tentativa de golpe de Estado.

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Foram presos o policial federal Wladimir Matos Soares e quatro militares do Exército, integrantes de forças de operações especiais, conhecidos como “kids pretos” — o general de brigada da reserva Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

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Outro ponto ainda não esclarecido é o que levou os investigados a abortar uma tentativa de sequestrar Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Essa emboscada teria sido realizada dentro dos planos intitulados “Copa 2022” e “Punhal Verde Amarelo”, que envolviam o monitoramento, a prisão ilegal e até uma possível execução de Moraes, Lula e Alckmin, que naquele momento eram o presidente e o vice-presidente eleitos.

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Uma terceira questão é qual será o impacto das novas revelações sobre Bolsonaro, que também é investigado no inquérito que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e supostos planos golpistas, mas não foi alvo direto da operação de terça-feira (19/11).

Há expectativa de que esse inquérito seja concluído ainda este ano, podendo levar ao indiciamento de Bolsonaro, primeiro passo para uma eventual denúncia criminal.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa do pai e chamou a operação de “mais cortina de fumaça” “para desgastar sua imagem política”.

“Mais uma vez ele não tem nenhuma responsabilidade direta ou indiretamente. Eram agentes de segundo ou terceiro escalão”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

“Você não pode responsabilizar uma pessoa pelos atos de outra. Se é que é verdade, obviamente que ninguém sabia. Parece muito mais narrativa, para mais uma vez tentar envolver Bolsonaro.”

Entenda melhor a seguir os três pontos em aberto.

Leia a matéria completa em :

https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckgrp4v73w3o

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