Programa liderado por docente da UEA recebe visita da Suframa

O programa “Inovação na piscicultura do pirarucu”, desenvolvido pela Prof.ª Dra. Liliane Coelho, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), recebeu a equipe da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no local onde são realizadas as pesquisas da iniciativa para uma visita técnica. O encontro ocorreu no dia 1º de novembro, no município de Manacapuru (distante 68 quilômetros da capital).

O programa foi criado há seis anos dentro da Startup BioGigas e tem o objetivo de desenvolver pesquisas completas, desde a formação das matrizes até o abate, visando produzir pirarucu para consumo e fins medicinais.

O trabalho é realizado no Complexo Turístico Paraíso D’Ângelo e a visita teve o intuito de conhecer as principais iniciativas do projeto, reconhecido pelo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), e validar sua elegibilidade para receber recursos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), por meio da Lei de Informática.

“A BioGigas assinou, no mês de setembro, uma cooperação técnica com o CBA. Hoje, já estamos firmados com o CBA e estamos no portfólio da instituição. E nosso programa, que é de inovação no pirarucu, tem um valor total de investimento na ordem de R$ 25 milhões”, informou a professora.

Programa

O programa “Inovação na piscicultura do pirarucu” é composto de cinco projetos, cujas etapas são compreendidas pela reprodução, alevinagem, engorda e abate. Traz benefícios significativos para a sociedade: mais de 140 toneladas de peixe serão destinadas ao mercado, além de dois produtos para área da saúde, em processo de patente. Uma das principais características do projeto é a utilização integral do peixe, onde todos os componentes, incluindo pele, carne, vísceras e ossada, são aproveitados de forma responsável.

Criação

Os peixes do programa são criados dentro de tanques de alvenaria e tanques escavados. Todos passam por um processo criterioso de produção em que se desenvolvem, além de possuir um acompanhamento de sanidade que se soma ao objetivo de tornar o peixe com melhor qualidade de carne. O processo de produção gira em torno de 14 meses, para que o abate seja efetuado e o material esteja pronto para o consumo interno, regional e nacional, com a perspectiva de também ser utilizado para exportação.

Texto: Milena Amaral/Ascom UEA

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