Quatro agentes participavam de equipe particular de segurança de Vinícius Gritzbach, que era considerado rival da facção PCC
São Paulo — A Polícia Militar afastou temporariamente os policiais que trabalhavam na escolta de Vinícius Gritzbach, rival do PCC morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nessa sexta-feira (8/11). Informações apuradas pelo Metrópoles apontam que quatro PMs participavam da equipe particular de segurança do empresário assassinado.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a participação dos agentes no caso será investigada pelas corregedorias das polícias Civil e Militar. Nessa sexta, os policiais prestaram depoimento para a Polícia Civil e para a Corregedoria da PM. A namorada de Gritzbach, que voltava de viagem com ele no momento do atentado, também foi ouvida pelos investigadores do caso
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Os celulares da namorada e dos policiais foram apreendidos, assim como dois carros utilizados para a escolta e um terceiro veículo usado pelos atiradores. O assassinato é apurado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Vinícius Gritzbach foi atingido por disparos de fuzil na área externa do aeroporto de Guarulhos, em um local destinado ao desembarque de passageiros. Além do empresário, outras dois homens e uma mulher também ficaram feridos. Os homens foram encaminhados para o Hospital Geral de Guarulhos, onde permanecem internados. Já a mulher, recebeu atendimento médico e foi liberada. Segundo a SSP, ela também já foi ouvida pelos policiais.
Pânico no aeroporto
Imagens do circuito de segurança mostram o momento em que um carro para na área de desembarque, dois homens encapuzados descem do veículo, vestindo coletes à prova de balas e portando fuzis. Assim que o empresário se aproxima, os assassinos começam a atirar. São 29 disparos, segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles. Pelo menos um disparo atingiu o rosto do empresário. Os atiradores entram no carro e fogem do local.