O alívio maior vem do alto rio Solimões, principal influente do regime das águas, na regada tríplice fronteira com Peru e Colômbia
Neuton Corrêa, da Redação do BNC Amazonas
Rios do Amazonas, da bacia amazônica, já emitem sinais de que a seca deste ano começa a perder força.
O alívio maior vem do alto rio Solimões, principal influente do regime das águas, na regada tríplice fronteira com Peru e Colômbia.
Nesse trecho do rio Amazonas (assim também conhecido), do dia 29 a 30 de agosto, o nível mínimo bateu recorde desde que a água começou a ser monitorada, na década de 70, em Tabatinga.
Nesse dia 30, o Solimões registrou -0.94 metro abaixo do nível do mar, superando a marca de -0,84 de 2010.
Portanto, nessas 24 horas, o rio vazou 16 centímetros.
E até sábado, no fechamento de agosto, assim permaneceu, com os -94 m.
Na medição deste dia 1° de setembro, divulgada por setores diretamente ligados à navegação nos rios, mostra ainda o -0,94 m.
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Juruá
Outra notícia com sensação de alívio vem do rio Juruá.
De 28 para 29 de agosto, o rio interrompeu o processo de vazante e até sexta-feira mostrou estagnação.
Mas, nos últimos dois dias, o rio apontou tendência de cheia. Subiu 1 centímetro no sábado e hoje, mais dois
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Rio Amazonas
O movimento das águas nesses dois rios pode influenciar o Negro (que não tem cota divulgada no fim de semana) e o Amazonas, o mais importante da região.
Pelo rio Amazonas é possível notar que o processo de vazante continua intenso.
Por exemplo, a régua de Itacoatiara, neste domingo, registra vazante de 21 cm em 24 horas.
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Portos e transbordos
Itacoatiara, nas proximidades da foz do rio Madeira, é onde os navios cargueiros devem interromper viagem antes de chegar a Manaus, a cerca de um pouco mais de 200 quilômetros.
Nesse ponto, onde já estão montados dois portos flutuantes provisórios de empresas portuárias privadas, a carga será transbordada para balsas, que conseguem navegar com menos peso em níveis rasos do calado do rio. Dessa forma, correm menos risco de encalhes que os navios.
Esses portos improvisados, em pontos estratégicos para escoamento da produção do polo industrial da ZFM (Zona Franca de Manaus) e entrada de insumos para as fábricas e o comércio, vão operar enquanto a seca impor limites às operações dos navios.
Foto: Divulgação