Os dados são do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Desde o início do mês, uma média de 21 focos de calor foram registrados por dia – (Foto: Reprodução)
MANAUS (AM) – O Amazonas registrou 260 focos de queimadas nesta sexta-feira, 19/7, em meio à seca que assola a região e deixa em emergência ambiental 22 municípios do Estado. Os dados são do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Na terça-feira, 16 de julho, o Estado havia registrado 117 focos de incêndio, enquanto no dia 16 de julho de 2023, o Amazonas teve apenas um foco de incêndio registrado no período. Desde o início do mês, uma média de 21 focos de calor por dia foram contabilizados pelo programa.
De acordo com o Programa BDQueimadas, entre os municípios do país que mais registraram focos de incêndio, Apuí está em primeiro lugar (101 focos), e Lábrea em segundo (59 focos), na região Sul do Amazonas, registraram mais focos de queimada de todo o país, em julho.
Seca severa
O governo do Amazonas decretou situação de emergência ambiental em 22 dos 62 municípios do estado, proibindo a prática de queimadas por 180 dias, tanto com técnicas de queima controlada quanto sem.
As cidades afetadas são:
Apuí, Novo Aripuanã, Manicoré, Humaitá, Canutama, Lábrea, Boca do Acre, Manaus, Iranduba, Novo Airão, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Careiro, Autazes, Silves, Itapiranga, Manaquiri, Maués e Tapauá.
O estado também decretou situação de emergência em mais 20 municípios localizados nas calhas do Juruá, Purus e alto Solimões devido à seca nos rios, que pode ser mais severa do que a do ano anterior. Essa medida também terá validade por 180 dias.
POR RIOS DE NOTÍCIAS