MP/TCU quer barrar acordo de irmãos Batista com governo no setor de energia

Empresa é a mesma interessada na compra da Amazonas Energia.

 

MP/TCU quer barrar acordo de irmãos Batista com governo no setor de energia

O Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) quer barrar o acordo entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e os irmãos Batista, donos da Âmbar Energia S.A., do grupo J&F.

Nesse sentido, a representação baseia-se em possíveis irregularidades no procedimento, alegando que o acordo é lesivo ao interesse público. Como informa o g1.

Conforme o MP, o acordo, previsto para vigorar a partir de 22 de julho de 2024, poderia beneficiar indevidamente a Âmbar.

Com isso, contrariando princípios de isonomia e moralidade, além de gerar insegurança jurídica e prejuízos aos consumidores de energia elétrica.

Dessa maneira, de acordo com a publicação, o MP solicitou que o TCU:

  • Avalie as irregularidades dos contratos de energia de reserva.
  • Determine ao MME a rescisão dos contratos, caso seja comprovado descumprimento contratual pela Âmbar.
  • Suspenda cautelarmente o acordo até que o mérito da questão seja decidido.
  • Avalie se a medida provisória beneficia indevidamente a Âmbar.

Desse modo, a representação do MP de Contas tem relação com a aquisição, pela Âmbar Energia, de quatro usinas termelétricas contratadas no Leilão Emergencial de 2021, no auge da crise hídrica.

Sobretudo, a empresa atrasou a entrega das usinas e, conforme o contrato, poderia ser multada, com rescisão da contratação.

Contudo, a Âmbar recorreu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para substituir as usinas por uma outra termelétrica, já existente – o que era vedado pelo edital do leilão.

Leia mais no g1.

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