Acompanha de perto as articulações do Congresso com o Executivo e como a relação entre os Poderes interfere na vida da população e na economia do
Larissa Rodrigues
Para isso, cerca de R$ 10 bilhões terão de ser pagos até sexta-feira (5)Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à deliberação dos vetosWaldemir Barreto/Agência Senado
O Palácio do Planalto já avisou ao Congresso Nacional que irá cumprir com o acordo firmado anteriormente e irá pagar, até sexta-feira (5), cerca de 60% das emendas parlamentares previstas no Orçamento de 2024.
Dia 5 de julho é a data final permitida pela legislação eleitoral para o pagamento de emendas antes do pleito de outubro. Ou seja, a verba tem que ser liberada até três meses antes das eleições municipais.
Para este ano, a previsão orçamentária de emendas parlamentares é de cerca de R$ 50 bilhões.
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O acordo entre o governo federal e os parlamentares é que, desse montante R$ 30 bilhões, seriam pagos antes das eleições.
Segundo o Siga Brasil — sistema de informações sobre orçamento federal –, até esta segunda-feira (1º), R$ 20 bilhões em emendas foram liberadas pelo Palácio do Planalto. Isso significa que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de empenhar e pagar até sexta mais R$ 10 bilhões.
As indicações de que o governo cumprirá o acordo e acelerará os pagamentos animaram os parlamentares. A notícia chega em uma semana decisiva para o Planalto.
Na Câmara dos Deputados, a promessa é de que o projeto de regulamentação da reforma tributária seja aprovado antes do início do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.